Filho dos anteriores Morgados de Mateus, António José Botelho Mourão casou com D. Joana Maria de Sousa Mascarenhas e Queirós a 8 de Fevereiro de 1721 na Igreja de São Veríssimo de Amarante . Foram terceiros Morgados da Casa de Mateus.
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Filho dos anteriores Morgados de Mateus, António José Botelho Mourão casou com D. Joana Maria de Sousa Mascarenhas e Queirós a 8 de Fevereiro de 1721 na Igreja de São Veríssimo de Amarante . Foram terceiros Morgados da Casa de Mateus.
António José Botelho Mourão foi herdeiro de seu pai, Matias Álvares Mourão, o Morgado da Prata, e de sua mulher D. Joana Maria de Sousa Mascarenhas e Queirós, que morreu em 1723. Foi através deste casamento que o Morgado dos Moroleiros, bem como outros bens anexos, vínculos e privilégios, vieram à Casa de Mateus. Por esta mesma união operou-se uma efectiva ascensão nobiliárquica simbolizada pelo uso das armas dos Sousa (ramo dos Sousa do Prado) e pela aposição do Dom antes do nome próprio que será regra de uso a partir de então .
Em 5 de Julho de 1723, foi passada a António José Botelho Mourão sentença de justificação provando que ele, por intermédio de sua mulher, era o único herdeiro de seu sogro D. Luís António de Sousa e, consequentemente, de seu cunhado D. António Luís de Sousa . Deste modo ficou o Morgadio de Mateus em posse do Morgadio de Moroleiros e, com este, bens e fazendas do Algarve .
Foi este Morgado que iniciou a construção do actual Palácio de Mateus (…) Esta grande casa e a capela, até as colunas, são obra dele assim como a grandeza da quinta e jardins e as escadas e paredões que a ornam (...) . A conclusão da obra foi levada a cabo por seu filho D. Luís António de Sousa Botelho Mourão.
Nesta geração cinco dos irmãos de António José Botelho Mourão, abraçaram a vida eclesiástica, exercendo vários cargos e marcando de forma particular a história da casa e da família.
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